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Polícia Civil prende falsário que viveu como outra pessoa por décadas em MS

Por PH em 28/11/2024 às 07:58:36
Após reunir provas suficientes sobre a autoria e a materialidade delitiva, a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do criminoso (Foto: Divulgação/PC)

Após reunir provas suficientes sobre a autoria e a materialidade delitiva, a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do criminoso (Foto: Divulgação/PC)

A PC (Polícia Civil) prendeu nesta quarta-feira (27/11), um homem de 55 anos, acusado de ser passar por outro indivíduo de 57, acusado de furto qualificado, falsa identidade e uso de documento falso, após uma série de eventos que evidenciaram a falsificação de documentos e a utilização indevida da identidade da vítima.

Na década de 1990, a vítima extraviou documentos importantes, incluindo seu CPF e Certidão de Dispensa de Incorporação do Exército Brasileiro. Ao encontrar esses documentos, o homem preso hoje, passou a utilizá-los como se fossem seus, cometendo diversos atos fraudulentos, incluindo a constituição de casamento e o registro de filhos.

A situação de fraude veio à tona em 2020, quando a vítima tentou acessar o auxílio emergencial e se deparou com o uso indevido de sua identidade. Além das dificuldades em receber benefícios, a vítima enfrentou problemas para ser vacinada contra a Covid-19 e teve restrições de crédito, o que a impediu de realizar compras, tudo em decorrência do uso indevido de seus dados pessoais.

A identificação do autor dos fatos foi possível por meio de uma foto encontrada em redes sociais, que foi submetida ao reconhecimento facial, além da análise de dados digitais e biométricos. Esses recursos tecnológicos foram cruciais para confirmar a participação do acusado em diversos atos fraudulentos, incluindo saques bancários ilegais e registros de atendimentos em órgãos públicos.

As investigações também revelaram que o acusado havia emitido documentos falsos em nome da vítima, e as perícias papiloscópicas confirmaram que os documentos estavam associados ao mesmo indivíduo, corroborando a prática criminosa. Além disso, foi descoberto que o autor, usando documentos falsos, subtraiu da conta bancária da vítima a quantia de R$ 17,7 mil em duas oportunidades.

Após reunir provas suficientes sobre a autoria e a materialidade delitiva, a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva do criminoso. Com o apoio da Delegacia de Polícia Civil de Bela Vista, a equipe de investigadores deu cumprimento ao mandado de prisão nesta data.

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