Samira Alves Lima, 36 anos, filha de um policial militar da reserva do Distrito Federal, foi encontrada morta em seu apartamento no Jardim Ingá, Luziânia, após ser dada como desaparecida desde sábado (23). O corpo foi localizado por um ex-namorado e pela filha de Samira, de 15 anos, na última segunda-feira (25).
Gilmarcos de Oliveira Coutinho, 23 anos, apontado como assassino de Samira, foi encontrado em Formosa, também no Entorno, e preso na noite dessa quarta-feira (27), quando se preparava para fugir o estado. Ele foi levado pelos militares do 2° Batalhão de Choque da PMGO e entregue à Polícia Civil, onde teria confessado o crime e alegado que a motivação seria drogas.
O desaparecimento de Samira começou a ser investigado quando seu carro foi encontrado abandonado no sábado (23). A polícia entrou em contato com o ex-namorado da vítima para informar sobre o veículo. Ele, por sua vez, tentou entrar em contato com Samira sem sucesso e, preocupado, iniciou buscas por notícias dela.
Após não obter informações da família e amigos, o ex-namorado entrou em contato com o pai de Samira, que reside no Piauí. Este pediu que ele registrasse um boletim de ocorrência na segunda-feira (25). Com a ajuda do pai e da filha de Samira, ele conseguiu localizar uma amiga que sabia onde Samira estava morando.
Ao chegar ao apartamento e não obter resposta, o ex-namorado entrou pela janela e encontrou Samira morta. Segundo ele, o corpo apresentava machucados e havia uma faca ao lado.
Ainda de acordo com as investigações, Samira estava afastada da família desde agosto e havia se mudado de Cristalina para Luziânia em setembro. Ela vivia sozinha e estava em tratamento por depressão. A Polícia Militar isolou o local e a Polícia Técnico-Científica realizou a perícia e identificação da vítima.
Em meio às investigações, Gilmarcos, que já tinha passagem por diversos roubos, crimes contra o patrimônio e é apontado por atuar no tráfico de drogas na região do Jardim Ingá, foi encontrado quando se preparava para fugir para outro estado e foi flagrado pelos militares do 2° Batalhão de Choque, e tentou mentir a identidade.
Confrontado, assumiu a verdadeira identidade bem como teria confessado que matou Samira Alves a facadas. A motivação, segundo informações preliminares, teria ligação com o tráfico de drogas.
Caso segue em investigação.
Fonte: G5news