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Mãe Confessa Morte de BebĂȘ Após Falsa DenĂșncia

Mulher alega depressão pós-parto após buscas intensas.

Por PH em 16/04/2025 às 11:52:22

Em Alagoas, uma reviravolta chocante marcou o caso do desaparecimento de uma recém-nascida. Eduarda, a mãe da bebĂȘ, confessou ter causado a morte da própria filha, após apresentar diversas versões contraditórias sobre o ocorrido.

Inicialmente, Eduarda alegou que a filha havia se engasgado durante a amamentação. Posteriormente, mudou a versão, afirmando ter sufocado a bebĂȘ com um travesseiro, pois não conseguia acalmĂĄ-la. Ela relatou estar exausta por noites sem dormir e perturbada por ruĂ­dos vindos de um bar próximo à sua casa.

A falsa denĂșncia de sequestro da recém-nascida mobilizou moradores e autoridades em Alagoas. Eduarda chegou a inventar que quatro homens armados teriam sequestrado a criança em um ponto de ônibus na BR-101. No entanto, a versão foi desmentida por imagens de câmeras de segurança e depoimentos.

As buscas pela bebĂȘ envolveram drones, cães farejadores e o Corpo de Bombeiros, que inspecionaram diversos locais até encontrarem o corpo. Um homem chegou a ser preso em Pernambuco, suspeito de envolvimento no suposto sequestro, mas foi liberado após comprovação de que não tinha ligação com o caso.

A defesa de Eduarda, representada pelo advogado José Wellington de Oliveira, informou que ela confessou o crime ao ser confrontada com as inconsistĂȘncias em seus depoimentos. Segundo a PolĂ­cia Civil, o laudo da necropsia deverĂĄ confirmar a causa da morte e determinar se Eduarda responderĂĄ por infanticĂ­dio.

"O estado de abalo emocional pode configurar infanticĂ­dio, mas ainda não podemos confirmar. Ela apresentou mĂșltiplas versões, o que nos faz tratar tudo com cautela." disse o delegado Igor Diego, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).

Durante a manhã desta terça-feira, Eduarda passou mal e foi levada a uma unidade de saĂșde municipal. Por questões de segurança, ela foi transferida para o Centro Integrado de Segurança PĂșblica e, posteriormente, encaminhada a Maceió, onde permanecerĂĄ detida.

O advogado de defesa alega que sua cliente apresenta sinais de depressão pós-parto e que não se alimentava ou bebia ĂĄgua desde o inĂ­cio do caso, necessitando de medicação antidepressiva. O caso continua sob investigação para determinar as circunstâncias exatas da morte e a responsabilidade da mãe.

Este caso demonstra o quão devastador pode ser o efeito da depressão pós-parto. É crucial que as autoridades e a sociedade ofereçam suporte e assistĂȘncia adequados às mães que enfrentam essa condição. A saĂșde mental materna deve ser tratada com a seriedade que merece, garantindo que tragédias como essa sejam evitadas no futuro.

*Reportagem produzida com auxĂ­lio de IA

Fonte: Revistaoeste

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