João Marcos Santos Vasconcelos, de 29 anos, foi brutalmente executado, com tiros no rosto e na cabeça, em sua residĂȘncia no bairro Parque Calixtópolis, diante de sua mãe, na noite de quinta-feira (1Âș), em AnĂĄpolis . O delegado Cleiton Lobo, responsĂĄvel pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da cidade, compartilhou detalhes do caso que chocou a comunidade local.
De acordo com a ocorrĂȘncia, por volta das 21h, trĂȘs indivíduos encapuzados chegaram em um veículo preto, invadiram a casa de João Marcos e abriram fogo, dirigindo seus tiros principalmente na direção da cabeça e da face da vítima. Esse ato de violĂȘncia fria e calculada não deixou dúvidas ao delegado Cleiton Lobo: "EstĂĄ claro que foi uma execução", afirmou.
João Marcos, que utilizava tornozeleira eletrônica, estava no regime semiaberto desde o final de janeiro após ser liberado com um alvarĂĄ de soltura. Ele cumpria pena por trĂĄfico de drogas desde 2018 e possuía antecedentes por homicídio, circunstâncias que, segundo o delegado, podem indicar um acerto de contas no submundo do crime.
Para a mãe de João Marcos, o terror do momento transformou uma cena comum do cotidiano em um pesadelo. Ao presenciar o filho ser impiedosamente abatido, sua reação foi de desespero e impotĂȘncia extrema. Ela foi prontamente amparada por amigos e vizinhos, porém a dor da perda foi inexorĂĄvel.
A investigação estĂĄ em curso, com as autoridades empenhadas em desvendar a motivação por trĂĄs do crime e capturar os responsĂĄveis. O delegado Cleiton Lobo destacou que, apesar de o homicídio ter características de execução, ainda não é possível determinar o motivo exato. Com isso, as diligĂȘncias continuam, e as equipes da Polícia Militar e da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) intensificam suas ações em busca de pistas que conduzam até os autores.
Fonte: G5news