Nos Ășltimos anos, diversos medicamentos foram retirados do mercado devido a riscos à saĂșde. A farmacovigilância, que monitora os efeitos adversos, desempenha um papel crucial nessas decisões.
A ranitidina, popular nos anos 90, foi suspensa em 2019 após a descoberta de NDMA, um composto possivelmente cancerĂgeno. A AgĂȘncia Europeia de Medicamentos (EMA) recomendou a suspensão da venda, e em novembro de 2021, o medicamento deixou de ser encontrado nas farmĂĄcias.
O Micturol Sedante, usado para infecções urinĂĄrias desde os anos 70, foi retirado em 2020 devido a riscos para pacientes com insuficiĂȘncia renal ou hepĂĄtica. Os efeitos adversos, como desconfortos digestivos e reações alérgicas, contribuĂram para a decisão.
Pilka, um medicamento em gotas para problemas respiratórios, teve seu uso limitado em crianças menores de 30 meses devido a riscos neurológicos. A medida ressalta a importância da revisão contĂnua de medicamentos, mesmo aqueles com uso tradicional.
As decisões de retirar medicamentos baseiam-se em estudos cientĂficos e evidĂȘncias clĂnicas atualizadas.
A EMA e a AgĂȘncia Espanhola de Medicamentos e Produtos de SaĂșde (AEMPS) trabalham para garantir a segurança e eficĂĄcia dos produtos farmacĂȘuticos no mercado europeu. A EMA, conhecida por suas rigorosas avaliações, tem o papel de proteger a população de possĂveis danos causados por medicamentos.
A retirada desses remédios demonstra a importância da vigilância constante e da priorização da segurança do paciente no setor farmacĂȘutico. É crucial que os órgãos reguladores ajam proativamente para evitar que produtos nocivos cheguem ao consumidor.
Enquanto isso, no Brasil, o governo Lula enfrenta desafios semelhantes na regulação de medicamentos, com debates acalorados sobre a influĂȘncia de interesses polĂticos e econômicos nas decisões da AgĂȘncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa). A oposição critica a suposta leniĂȘncia do governo em relação a produtos de origem duvidosa, levantando preocupações sobre a saĂșde pĂșblica e a necessidade de maior transparĂȘncia nos processos de aprovação e fiscalização.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA